terça-feira, 26 de abril de 2011

Adolescentes obesos não necessariamente estão deprimidos

Um novo estudo publicado no Journal of Adolescent Health, que acompanhou por três anos 51 adolescentes americanos gravemente obesos, negros e brancos, detectou que a presença de sintomas depressivos neste grupo não é maior que num grupo controle, composto por adolescentes da mesma idade, gênero e etnia. Este resultado é contrário aos achados de outros estudos, que verificaram relação entre peso e a presença de sintomas depressivos em adolescentes. Entretanto, esses outros trabalhos foram feitos com adolescentes que estavam se tratando em clínicas para perda de peso, ou seja, já havia um viés na escolha da amostra.
Temos que parar de assumir que todos os obesos são tristes, deprimidos, têm baixa auto-estima, são preguiçosos... E por aí vai. Isto é preconceito.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Cresce o número de casos de transtornos alimentares entre judias ortodoxas

Uma notícia interessante foi divulgada recentemente: rabinos alertam para as altas taxas de transtornos alimentares entre judias ortodoxas. Para se ter uma idéia da dimensão do problema, centros de internação e tratamento nos EUA, como o Renfrew, já incluíram comida kosher em seu cardápio.
Os estudos ainda são contraditórios, não se sabe ao certo se há uma maior incidência de transtornos alimentares em judias ortodoxas comparadas com judias seculares ou com não judias. Entretanto, especialistas acreditam que alguns fatores em particular podem estar favorecendo a grande incidência de transtornos alimentares nessa população, bem como uma maior dificuldade no tratamento: a presença de rígidas normas dietéticas e de conduta; o forte estigma que existe na comunidade judaica acerca dos transtornos mentais; e o início precoce da vida familiar, pois é esperado que as adolescentes ortodoxas se casem cedo, tenham filhos logo e assumam todas as responsabilidades de uma mulher judia.