"Não há pré-requisitos para se amar"
Hoje recebi por email uma newsletter do autor americano Elisha Goldstein, que também é um dos
fundadores do The Center for Mindful
Living em Los Angeles (saiba mais aqui). Tratava-se de um ensinamento do Buda sobre comunicação assertiva e
empática, ou seja, uma maneira de dialogar com os outros que não provoca
conflito e hostilidade. Resolvi trazer aqui no blog essas orientações budistas milenares para pensarmos um pouco
na maneira como temos dialogado com nós mesmos, especialmente com nosso corpo.
A mensagem é simples. Ao falar/escrever, deixe suas palavras passarem por três filtros:
É verdadeiro? Seus pensamentos e sensações em relação ao seu
corpo representam uma verdade absoluta ou estão sendo influenciados por
julgamentos excessivamente rígidos? Quando
você pensa “estou gordo”, será que isso é mesmo real ou talvez o sentir-se
gordo esteja camuflando uma outra emoção difícil? Todos te caracterizariam como
uma pessoa gorda? E se for real, será que “gordo” é um adjetivo neutro para
você, uma simples caracterização do seu estado físico, ou será que já não traz consigo significados e
conotações morais e pejorativas?
É necessário? O
quanto reclamar de seu corpo já contribuiu com uma melhora efetiva de sua
relação consigo mesmo e de seu autocuidado? Será que é preciso despender tanta
energia negativa com ruminações sobre o quanto seu corpo está “inadequado”?
Que consequências isso trará em sua vida?
É gentil? Depreciar
seu corpo te tornará mais confiante e motivado em adotar novos comportamentos? Você
usaria as mesmas palavras que repete a si mesmo sobre seu corpo para falar de um
amigo? Ou será que soaria muito ofensivo? Por que então se agredir?
Deixo então uma sugestão: experimente monitorar seu “diálogo
mental” e tente mudar o tom quando estiver sendo excessivamente rígido e
negativo em relação a seu próprio corpo. Ele é seu veículo aqui na Terra e
merece seu respeito.
Boa semana!
Excelente! E tem um conceito que tem tudo a ver com isso: autocompaixão.
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