Os pesquisadores acompanharam por 19 anos 761 pacientes adultos com sobrepeso e obesidade que apresentavam diagnóstico recente de DM2. O que se encontrou é que a perda de peso nesses indivíduos – mesmo naqueles com obesidade – foi um fator de risco independente para o aumento da mortalidade por todas as causas. Os autores sugerem um melhor prognóstico para aqueles que mantiveram o peso.
Você não leu errado: perder peso (intencionalmente ou não) pode ser um “tiro pela culatra” para pessoas adultas com diagnóstico de DM2. O estudo controlou diversas variáveis, o que torna esses achados verdadeiramente significantes.
Com base nesse estudo científico, proponho
uma reflexão: vamos rever nossas condutas terapêuticas e nossa insistência em
usar perda de peso como parâmetro de sucesso de tratamento com nossos pacientes?
Vamos focar em mudanças de comportamentos que promovam saúde, mesmo que elas
não resultem em perda de peso?
Boa semana a todos!
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