Olá pessoal!
Aproveitando o clima de Páscoa, deixo aqui o passo a passo para realizar uma degustação completa de um chocolate (por Maitê Lang, chocolatière). Experimentem, vocês não vão se arrpender, e vão começar a comer chocolate de uma nova maneira, saboreando profundamente! E lembrem-se, se ganharem muitos ovos, dividam com a família/amigos para não exagerarem!!! (se bem que, degustando dessa forma, vocês vão perceber que um pedaço já basta para saciar a vontade!)
Primeiro prepare o paladar, bebendo só água antes e durante a degustação.
ASPECTO: retire o chocolate da embalagem e observe sua aparência. Repare se a cor está homogênea, a textura lisa e com brilho. Um chocolate rajado ou com veios mais claros está destemperado. A manteiga de cacau, muito sensível á mudança de temperatura, quando em locais quentes, se separa dos ingredientes. Esse chocolate não faz mal á saúde nem tem gosto ruim, mas perde a textura.
SNAP: Entre os chocolatiers, a maneira como o chocolate se parte é chamada snap. Um bom chocolate deve produzir um som seco e quebrar de forma limpa, sem esfarelar. Uma textura granulosa ou arenosa na quebra revela ingredientes ruins ou conservação inadequada.
AROMAS: Aproxime o chocolate do nariz e inale profundamente. Bons chocolates têm aromas naturais, vindos do cacau, do leite ou da baunilha.
ÊXTASE: Coloque o pedaço de chocolate na boca, deixe derreter e espalhe-o contra o céu da boca. Deixe que sabores e perfumes subam para a região olfativa. Encha as bochechas de ar e deixe-o sair pelo nariz numa lufada só. Seus sensores olfativos serão inundados com todos os aromas do chocolate. Acompanhe como os aromas e os sabores se desenvolvem durante a degustação, desde que o chocolate começa a derreter até o aftertaste – o gosto que deixa na boca.
É isso aí! Não se esqueçam de deixar comentários a respeito da experiência de vocês!
sexta-feira, 26 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
Determinantes sociais de doença: diabetes tipo 2
Para vocês verem como as doenças não são somente questão de saúde, mas também questão social...
Um estudo canadense avaliou a influência de fatores socioeconômicos - os chamados "determinantes sociais de doença" - na incidência e controle do diabetes tipo 2.
O trabalho revelou que o risco de adquirir essa doença é maior em homens e mulheres de baixa renda, mesmo levando em conta o peso e a atividade física dos indivíduos.
Foram avaliadas também as barreiras efetivas para um bom tratamento e controle do diabetes, e o estudo encontrou que a renda insuficiente e a insegurança alimentar inerferem negativamente nesses parâmetros. Os pacientes pobres relataram que, muitas vezes, enfrentam um conflito de prioridades: "compro comida adequada, pago o aluguel ou compro os medicamentos/insulina?". Além disso, disseram enfrentar batalhas diárias para superar os diversos empecilhos de uma vida economicamente limitada.
Por isso, não basta só os profissionais de saúde adaptarem seus conhecimentos à realidade social do paciente - o que já é difícil -, mas eles também devem, na medida do possível, lutar e se engajar politicamente pela redução da pobreza, encontrando alternativas diversas para ajudar seu paciente de uma forma completa, holística.
Um estudo canadense avaliou a influência de fatores socioeconômicos - os chamados "determinantes sociais de doença" - na incidência e controle do diabetes tipo 2.
O trabalho revelou que o risco de adquirir essa doença é maior em homens e mulheres de baixa renda, mesmo levando em conta o peso e a atividade física dos indivíduos.
Foram avaliadas também as barreiras efetivas para um bom tratamento e controle do diabetes, e o estudo encontrou que a renda insuficiente e a insegurança alimentar inerferem negativamente nesses parâmetros. Os pacientes pobres relataram que, muitas vezes, enfrentam um conflito de prioridades: "compro comida adequada, pago o aluguel ou compro os medicamentos/insulina?". Além disso, disseram enfrentar batalhas diárias para superar os diversos empecilhos de uma vida economicamente limitada.
Por isso, não basta só os profissionais de saúde adaptarem seus conhecimentos à realidade social do paciente - o que já é difícil -, mas eles também devem, na medida do possível, lutar e se engajar politicamente pela redução da pobreza, encontrando alternativas diversas para ajudar seu paciente de uma forma completa, holística.
quinta-feira, 18 de março de 2010
Dieta sem glúten diminui bactérias benéficas no intestino
Ainda na onda dos modismos alimentares, não é incomum encontrarmos pessoas que estão se convertendo à dieta sem glúten, que é uma proteína encontrada no trigo, na aveia, na cevada, no malte e no centeio. Ou porque ouviram dizer que emagrece, ou porque acham que faz mal, ou porque o endócriono/nutrólogo/gastroenterologista/nutricionista (isso para mim é o pior!) recomendaram... A questão é que fiz uma busca científica exaustiva e não encontrei nenhum estudo trazendo possíveis benefícios à saúde de uma dieta sem glúten, quando consumida por pessoas saudáveis... Pelo contrário! Um estudo espanhol com 10 adultos que passaram a consumir uma dieta isenta de glúten durante um mês encontrou uma diminuição nas bactérias benéficas que habitam o intestino (gêneros Bifidobacterium e Lactobacillus, aquele do Yakult). Essas bactérias aumentam nossa imunidade, regulam o trânsito intestinal e a absorção de nutrientes, dentre outras funções muito importantes...
Então, se alguém vier me perguntar sobre dieta sem glúten, vou responder: só se você tiver doença celíaca.
Então, se alguém vier me perguntar sobre dieta sem glúten, vou responder: só se você tiver doença celíaca.
sexta-feira, 12 de março de 2010
"Gorda" estréia em São Paulo
E olha eu aqui, bem antes do que eu esperava! Recebi um tweet do Guia da Folha online e não resisti...!
Uma peça que eu queria muito ter visto na minha ida ao Rio, em janiero, estréia hoje aqui em São Paulo... "Gorda", estrelada por Fabiana Karla (ex-Dona Lorca do programa Zorra Total), é um humor ácido que retrata o preconceito contra gordos no ambiente de trabalho e na vida pessoal... E digamos que esse preconceito não atinge somente o alvo ao qual se destina, mas também as pessoas próximas dele... Assim como a personagem, Fabiana diz ser muito bem resolvida, desde a infância, mas não nega que foi difícil se acostumar a ser chamada de "porca gorda" (calma, é o texto!) durante os ensaios...
Eu com certeza vou assistir essa peça e será um prazer se alguém quiser me acompanhar!
Uma peça que eu queria muito ter visto na minha ida ao Rio, em janiero, estréia hoje aqui em São Paulo... "Gorda", estrelada por Fabiana Karla (ex-Dona Lorca do programa Zorra Total), é um humor ácido que retrata o preconceito contra gordos no ambiente de trabalho e na vida pessoal... E digamos que esse preconceito não atinge somente o alvo ao qual se destina, mas também as pessoas próximas dele... Assim como a personagem, Fabiana diz ser muito bem resolvida, desde a infância, mas não nega que foi difícil se acostumar a ser chamada de "porca gorda" (calma, é o texto!) durante os ensaios...
Eu com certeza vou assistir essa peça e será um prazer se alguém quiser me acompanhar!
Paciente não realiza exame por causa do peso
Hoje o post é curto, mas é só para comepensar minha ausência até quarta que vem, quando postarei sobre glúten... É, a vida tá uma correria só! ;O)
Segundo publicado no dia 11/03/2010 na Folha de São Paulo, uma operadora de telemarketing foi impedida de fazer uma tomografia num hospital estadual por conta de seu peso, já que ela pesa 135 kg e a máquina só suporta 120 kg. Segundo a mulher, o problema foi o constrangimento na hora do exame e o fato da UBS que frequenta não a ter encaminhado a um hospital que tivesse um aparelho que comportasse um peso maior. Além disso, parece que foi preciso ela publicar o caso na internet para a Secretaria de Saúde entrar em contato e remarcar o procedimento, pois caso isso não ocorresse, adivinhem: ela ficaria sem fazer o exame! Será que então pelo fato da pessoa ser obesa vamos limitar seu acesso à saúde?! Fica a fica: pensem nisso.
Segundo publicado no dia 11/03/2010 na Folha de São Paulo, uma operadora de telemarketing foi impedida de fazer uma tomografia num hospital estadual por conta de seu peso, já que ela pesa 135 kg e a máquina só suporta 120 kg. Segundo a mulher, o problema foi o constrangimento na hora do exame e o fato da UBS que frequenta não a ter encaminhado a um hospital que tivesse um aparelho que comportasse um peso maior. Além disso, parece que foi preciso ela publicar o caso na internet para a Secretaria de Saúde entrar em contato e remarcar o procedimento, pois caso isso não ocorresse, adivinhem: ela ficaria sem fazer o exame! Será que então pelo fato da pessoa ser obesa vamos limitar seu acesso à saúde?! Fica a fica: pensem nisso.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Ração humana
Nutrição é que nem moda: você precisa estar por dentro das tendências atuais. E a bola da vez agora é a tal da "ração humana", que nada mais é do que um mix de vários ingredientes (farelo de aveia, açúcar mascavo, gérmen de trigo, farinha de arroz integral, linhaça, gergelim com casca, agar-agar, aveia em flocos, levedo de cerveja, fubá de milho branco, fibra de trigo, guaraná em pó, farinha de soja desengordurada, quinua e cacau) que fornecem fibras, vitaminas e sais minerais. Até aí bacana, não tenho nada contra essa gororoba (sim, claro, porque eu poderia muito bem consumir os ingredientes separadamente), a não ser o nome. RAÇÃO HUMANA. Eu não sou cachorro, oras! Teria até vergonha de numa rodinha de amigos comentar que estou ingerindo ração humana, mesmo estando na moda. E tem outro detalhe: adoro comer no café da manhã uma banana amassada com aveia, sei que faz bem e o gosto é bom. Gostaria de saber de quem já provou a tal da ração se o sabor dessa mistureba é no mínimo agradável...
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