quarta-feira, 25 de abril de 2012

E as crianças não cansam de nos inspirar!



Nos Estados Unidos, Marshall Reid, um garoto de 12 anos, obeso, em cuja casa o status quo era comer com frequência alimentos industrializados como pizza, hambúrgueres e nuggets, tomou uma decisão bastante corajosa ao ser chamado de gordo por um amigo da escola: resolveu descobrir o prazer de uma alimentação mais saudável por meio da culinária!


Como se não bastasse a tarefa difícil que viria pela frente, ele teve que enfrentar um ambiente familiar "hostil": sua mãe não gostava de cozinhar; seu pai estava em missão militar no Iraque; e sua irmã mais velha adorava junk food. No fim, sua motivação acabou promovendo mudanças de hábitos em todos de sua família.


A inciativa do garoto (que já virou um livro) mostra uma das maiores dificuldades de um bom trabalho de reeducação alimentar, especialmente com crianças: ele requer esforço conjunto entre os membros de uma família, o que se torna complicado já que cada um tem um estilo de vida e um relacionamento distinto com a comida.


Um ótimo exemplo de como podemos aprender - e muito! - com as crianças.*


* Gostaria de dedicar esse post à minha amiga nutricionista/gastrônoma Maria Luiza Petty, que faz um ótimo trabalho nutricional com crianças por meio da culinária!!!


Observação: a reportagem completa do "The New York Times" que inspirou esse post pode ser lida aqui

Um comentário:

  1. Reeducação alimentar é o grande desafio. Aos 56 para 57 anos, esbarrei com números não tão interessantes em meus exames de sangue e urina.
    Estou tentando mudar alguns comportamentos, porém os estilos de vida de cada um dos integrantes da família, bem como os horários diferenciados acabam complicando um pouco. Contudo, vale a pena considerar que, estando nós bem, os que estão ao nosso redor também tendem a estar bem.
    Não desanimem, a reeducação é um caminho de muita luz e de bons resultados, a médio prazo.

    Daniel Bilk Costa

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